Desde a última SP, decidi remover do portifólio a construção que fizemos da síntese provisória, e somente colocar as reflexões. Estou fazendo isso pois acredito que será mais simples, o portifólio ficará mais sucinto e simples de ler e a professora ja tem acesso a essas informações, então eu estaria repetindo algo aqui que ocuparia mais espaço do drive. Em uma publicação não faria diferença, mas se juntas todas fará uma diferença enorme.  Então deixarei sempre as reflexões e as respostas acompanhadas das suas respectivas perguntas. Em relação a esta aula, achei excelente, como acho todas as outras, dentro do possível. Creio que eu tenho sorte de a professora conseguir conduzir a aula de forma que foge um pouco dos padrões dos outros tutores. Eu honestamente, não aprendo praticamente nada com discuções e a dinamica que as aulas dessa faculdade são realizadas, e dessa vez isso não é uma critica, somente uma observação, a minha maneira de aprender se difere dessa. Eu consigo absorver algumas informações, mas aprendo muito mais nas construções das minhas respostas, e nos meus estudos posteriores. Sendo assim, essas aulas são sempre vistas por mim como  uma perda de tempo, não de a aula ser uma perda de tempo, mas uma perda do meu tempo, uma vez que é minimo o conhecimento que adquiro com elas. Este tempo poderia estar sendo gasto em outras atividades, como estudos, construção de artigos, atividades diversas e até mesmo como tempo livre. Porém minha tutora consegue extrair dessa aula uma dinâmica interessante de revisão por pergunta, que tem sim um benefício ao aprendizado, mesmo para mim. Então reforço, não critico as aulas, mas sim reitero que eu tenho um baixo proveito delas.
1. O que é DPOC e quais são suas fisiopatologias? Como é feito seu diagnóstico?

1. Fisiopatologia da DPOC

A DPOC envolve dois processos patológicos centrais, que podem coexistir em diferentes graus em cada paciente: bronquite crônica e enfisema pulmonar. Ambos compartilham o mesmo fator etiológico principal (exposição crônica a partículas irritantes, como o tabaco), mas possuem mecanismos fisiopatológicos distintos.


A. Bronquite Crônica – Fisiopatologia

Definição clínica:

Presença de tosse com expectoração em pelo menos 3 meses ao ano, por dois anos consecutivos, sem outra causa identificável.

Mecanismos fisiopatológicos:

Consequência funcional:

Obstrução progressiva e irreversível ao fluxo de ar, com hipoventilação e hipoxemia precoce, geralmente sem hipercapnia no início.


B. Enfisema Pulmonar – Fisiopatologia

Definição anatômica:

Dilatação anormal e permanente dos espaços aéreos distais ao bronquíolo terminal, com destruição das paredes alveolares sem fibrose evidente.

Mecanismos fisiopatológicos:

Consequência funcional:

Ventilação inadequada, aumento do espaço morto e troca gasosa prejudicada. Hipoxemia se instala mais tardiamente que na bronquite crônica, mas frequentemente com hipocapnia inicialmente.


Relação com manifestações clínicas e espirometria:

Diagnóstico:

É feito por meio de espirometria, com a confirmação de VEF1/CVF < 0,70 pós-broncodilatador. A espirometria também classifica a gravidade da obstrução com base no VEF1 (% previsto). Radiografias e TC de tórax ajudam a excluir diagnósticos diferenciais e avaliar enfisema. Avaliações clínicas incluem índice BODE (Índice Body-mass index, Obstruction, Dyspnea, Exercise capacity) para prognóstico.

Ambos apresentam redução do VEF1/CVF na espirometria, mas com diferenças na gravidade e no padrão clínico.


Fontes:


2. Quais são as alterações fisiológicas do sistema respiratório no idoso?

1. Redução da complacência da caixa torácica e aumento da rigidez pulmonar

2. Diminuição da força muscular respiratória

3. Aumento do volume residual (VR) e da capacidade pulmonar total (CPT)

4. Redução da troca gasosa e desigualdade na relação ventilação/perfusão (V/Q)

5. Diminuição da sensibilidade dos quimiorreceptores à hipoxemia e hipercapnia

6. Redução do reflexo de tosse e da depuração mucociliar

7. Aumento da suscetibilidade a doenças respiratórias


Fonte:


3. Quais são as principais doenças pulmonares prevalentes no idoso? (detalhado)

O envelhecimento do sistema respiratório, associado à imunossenescência e à presença de comorbidades, contribui para o aumento da incidência de diversas doenças pulmonares na população idosa. As principais incluem:

1. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)

2. Pneumonia adquirida na comunidade

3. Asma de início tardio ou persistente

4. Fibrose pulmonar idiopática (FPI)

5. Câncer de pulmão

Fonte:

4. Quais são as alterações fisiológicas do sistema imunológico no idoso? Quais são as vacinas indicadas para o idoso? (detalhado)

Alterações imunológicas no envelhecimento (imunossenescência):

1. Redução da produção de linfócitos "T naïve" 

2. Acúmulo de linfócitos T memória disfuncionais

3. Redução na resposta humoral

4. Diminuição da atividade fagocítica

5. Estado inflamatório crônico de baixo grau (inflammaging)

Vacinas recomendadas para o idoso (segundo PNI 2024):

Referências (ABNT):

5. Quais são as principais doenças e causas prevalentes no idoso? (detalhado)

O envelhecimento é acompanhado por alterações fisiológicas e acúmulo de fatores de risco que aumentam a prevalência de várias doenças crônicas. As principais incluem:

1. Doenças cardiovasculares

2. Doenças respiratórias

3. Diabetes Mellitus tipo 2

4. Cânceres

5. Doenças osteoarticulares

6. Doenças neurodegenerativas

7. Síndromes geriátricas


Fonte:


6. Quais são as principais causas de anemia no idoso?

A anemia no idoso é frequentemente multifatorial e pode estar presente mesmo com níveis de hemoglobina "limítrofes", devido à menor reserva funcional.

1. Anemia por doença crônica (inflamatória)

2. Deficiência de ferro

3. Deficiência de vitamina B12 ou ácido fólico

4. Insuficiência renal crônica

5. Síndromes mielodisplásicas

6. Uso de medicamentos mielotóxicos

Fonte: