Nesse segundo momento, tenho muito acrescentar sobre o estágio e as atividades que realizamos nele. Primeiro, gostaria de falar que acho muito inconveniente o estágio de PMSUS ter um atividade obrigatória final e nos ser avisado de ultima hora, deixo ressaltado aqui que deveriam ter um pouco mais de consideração com os alunos e avisar sobre atividade com antecedência, de preferência no início do semestre.
Continuando sobre o estágio, fizemos 2 atividades muito interessantes nesse segundo momento. Primeiro, realizamos uma atividade para a conscientização do câncer de mama. Organizamos para comprar bombons e bottons para distribuir aos funcionários, além de enfeitar a UBS e colar pôsteres instrutivos para orientar os pacientes na sala de espera. Apesar de interessante a atividade, teve o lado ruim de termos de parar de acompanhar as atividades dos profissionais da UBS, mas acredito de tenha sido por uma boa causa.
Por 3 semanas não tivemos estágio, na primeira foi feriado, na segunda prova e na terceira TPI, então ficamos um tempo sem ir a UBS. Quando as atividades retornaram, voltamos a atividade normal. Porém tivemos que realizar a segunda atividade que nos foi proposto na UBS. Pensamos que era uma atividade obrigatória, então acabamos por realizar a atividade ao invés de dar continuidade as atividades normais de acompanhamento.
Nessa atividade, cada aluno deveria acompanhar alguns pacientes do momento em que entrassem na UBS até serem atendidos. Nesse meio tempo, tínhamos que realizar um questionário que nos foi passado para fazer com os pacientes. Consegui realizar com 3 pacientes. Os resultados foram enviados para uma análise da diretora de distrito.
Por fim, voltamos a atividade normal. O restante do meu grupo foi realizar uma atividade extracurricular na APAC, a qual eu não quis participar por motivos pessoais. E tivemos que realizar um resumo escrito, o qual será publicado na mostra do dia 28 de PMSUS. Gostei mais dessa segunda parte do estágio do que da primeira, senti que pude desenvolver mais que inicialmente e fiz alguns acompanhamentos legais e pude trabalhar minhas habilidades ja aprendidas em sala de aula.
O trabalho em sí foi este:
"DENGUE: UMA EPIDEMIA QUE MARCA PARA SEMPRE
Arthur Peret Primola1; Jordânia Alves Luzia1; Lavínia Borges Rosa1; Marco Antônio de Paulo Júnior1; Maria Arthemia Duarte1; Paula Rufo de Souza1; Sidmayri Ferreira Wernersbach1; Renata Aparecida Miranda Lopes2.
1. Acadêmicos de Medicina. Faculdade de Medicina, Universidade de Belo Horizonte - Unibh, Belo Horizonte (MG) Brasil.
2. Preceptora da unidade curricular Práticas Médicas do SUS (extensão). Faculdade de Medicina. Universidade de Belo Horizonte - Unibh, Belo Horizonte (MG) Brasil.
A dengue, doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, representa uma persistente preocupação epidemiológica no Brasil (Braga & Valle, 2007). Apresentamos uma análise do aumento de casos de dengue em Belo Horizonte no início de 2024, com o objetivo de investigar as causas da proliferação do mosquito e avaliar a eficácia das medidas de combate existentes, buscando soluções para controlar a doença. Utilizando a metodologia de relato de experiência, foram consideradas vivências profissionais, pessoais e acadêmicas dos alunos pesquisadores, além da análise de bibliografias relevantes (Ferreira & Chiaravalloti Neto, 2018). Constatou-se que o excesso de calor e chuva, aliado a um alto índice de infestação pelo Aedes aegypti e ao relaxamento das medidas de controle, contribuíram significativamente para a epidemia em Belo Horizonte (Zeidler et al., 2008). Os resultados indicam que a combinação de medidas preventivas eficazes, educação continuada e investimentos em infraestrutura, como saneamento básico, podem contribuir para um controle mais efetivo da doença (Coelho, 2008). Conclui-se que o combate à dengue exige esforços coordenados e permanentes entre o poder público e a população, com ênfase na educação continuada e na conscientização sobre a eliminação de focos de água parada. Ações conjuntas e sustentáveis são cruciais para controlar a doença e reduzir o risco de novas epidemias.
PALAVRAS-CHAVES: preocupação epidemiológica, dengue em belo horizonte, controle de vetores, Aedes aegypti.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BRAGA, I. A.; VALLE, D. Aedes aegypti: histórico do controle no Brasil. Epidemiologia e Serviços de Saúde, Brasília, v. 16, n. 2, p. 113-118, 2007. Disponível em: http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?pid=S1679-49742007000200006&script=sci_arttext&tlng=en. COELHO, G. E. Dengue: desafios atuais. Epidemiologia e Serviços de Saúde, Brasília, v. 17, n. 3, p. 53-66, 2008. Disponível em: http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?pid=S1679-49742008000300008&script=sci_arttext&tlng=en. FERREIRA, A. C.; CHIARAVALLOTI NETO, F. Dengue em Araraquara, SP: epidemiologia, clima e infestação por Aedes aegypti. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 52, 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rsp/a/Jtz4SCdqkZnHXk3zLQtZ6kD/?lang=pt. ZEIDLER, J. D. et al. Dengue no Brasil: situação epidemiológica e contribuições para uma agenda de pesquisa. Estudos Avançados, São Paulo, v. 22, n. 64, p. 53-72, 2008. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ea/a/7FKpQj7MLZ7WbcGtfccxZrd/?format=html&lang=pt."