Bem, acredito que você Thay, esteja bem ciente do quanto eu "amo" construir esse portifólio. Honestamente, é muito cansativo e desgastante. E como peguei algumas atividades extracurriculares, esse tipo de atividade fica ainda mais desgastante e pesado. Sendo assim, resolvi fazer esse segundo ciclo diferente do primeiro, e sintetizei tudo em somente uma página. Tenho feito isso nas outras matérias e tem dado certo, o portifólio fica mais sucinto porém sem perder essência. Isso facilita o trabalho para mim e para você ler o portifólio. Estou tentando criar estratégias para que a construção não seja tão custosa e desgastante mas ao mesmo tempo possa fornecer um feedback do que tenho aprendido com as aulas.
Então, como realizei a construção: irei colocar as 3 atividades dos roteiros aqui primeiro. Depois, vou dar uma repassada por cada paciente (é um problema pois não costumo anotar muita coisa na hora do atendimento, foco no paciente ali na hora e no problema, porém vou tentar colocar a maior quantidade de informação que possuo).
Nesta atividade, aprendemos em sala sobre o exame físico pulmonar. Aplicamos o que aprendemos nos pacientes atores. No dia do atendimento, recebemos um roteiro e algumas atividades para realizar:
ATIVIDADE A:
Primeiro, tivemos que abrir um link fornecido e ver as imagens e assistir à um vídeo. Depois realizamos o exame pulmonar um no outro para treinar o conhecimento aprendido. Realizamos a inspeção, palpação, percussão, ausculta. Realizamos cada um desses passos com nossas colegas e treinamos para realizar o atendimento.
ATIVIDADE B:
Nessa atividade, tivemos que auscultar e realizar o exame físico no manequim. Inclusive achei muito difícil auscultar no manequim e diferenciar com precisão as anomalias de respiração pulmonar. No mais, fazer a ausculta no lugar certo é bem tranquilo.
ATIVIDADE C:
Nessa atividade tivemos que realizar a atividade no LT. Tive que responder a questão do item 8 e realizar uma reflexão no item 9. Na atividade 8 tivemos que responder uma variedade de questões verdadeiro ou falso, identificar partes do pulmão (anatomia), e uma questão de múltipla escolha no final. Na questão 9, tivemos que fazer uma reflexão, deixo a minha aqui:
-O que você mais gostou de aprender nesta lição?
Nada, odeio atividades no LT.
-Em que conceitos você teve dificuldade?
Tive dificuldades em anatomia, sempre tenho dificuldade nessa matéria, decorar coisas não é e nunca foi meu forte, e acredito que nunca será.
-Como os conceitos que você aprendeu se relacionam com sua vida cotidiana?
De diversas maneiras, tanto na parte como médico, em que vou atender pacientes e terei que utilizar o conhecimento para salvar/melhorar vidas, quanto no meu dia a dia, entendendo como funciona o sistema respiratório.
Nesta atividade, aprendemos em sala sobre o exame físico cardíaco. Aplicamos o que aprendemos nos pacientes atores. No dia do atendimento, recebemos um roteiro e algumas atividades para realizar:
ATIVIDADE A:
Primeiro, tivemos que abrir um link fornecido e ver as imagens e assistir à um vídeo, basicamente a mesma atividade do exame físico pulmonar, porém sobre cardíaco. Depois realizamos o exame físico cardíaco e ausculta um no outro para treinar o conhecimento aprendido. Realizamos a inspeção e palpação e por fim a ausculta. Realizamos cada um desses passos com nossas colegas e treinamos para realizar o atendimento. A ausculta cardíaca é bem mais simples de ser realizada do que a pulmonar, achei muito mais simples.
ATIVIDADE B:
Nessa atividade, tivemos que fazer a mesma coisa da auscultar e realizar o exame físico no manequim. Achei bem mais simples auscultar no manequim o coração porém diferenciar com precisão as anomalias cardíacas são MUITO mais complexas do que nas pulmonares, e olha que essas ja são bem mais difíceis. No mais, fazer a ausculta no lugar certo é bem tranquilo, assim como na pulmonar, acredito que se acostumar com os sons é que vive a dificuldade.
ATIVIDADE C:
Nessa atividade tivemos que realizar um estudo de caso e responder a algumas perguntas realizadas:
ESTUDO DE CASO
A Atividade C apresenta a paciente Zuleica. Acompanhe em grupo a
descrição do caso:
Zuleica, 42 anos, trabalha como feirante há 15 anos. Três vezes por
semana, ela monta a barraca de pastel em feiras diferentes e, nos outros
2 dias, prepara o alimento. Sua rotina é intensa e cansativa; nos finais
de semana, cuida de seu pai acamado há 6 meses por sequela de um
acidente vascular encefálico, pois Zuleica não consegue pagar uma
cuidadora para a semana inteira. Há 2 meses, sente uma palpitação no
peito e parece que o coração vai sair pela boca, sintomas que por vezes
geram um desconforto. Procurou assistência na USF, mas na ocasião
não foram identificadas alterações. Preocupada com esses sintomas,
procura novamente a USF. Dra. Bete, ao vê-la, pede para que você,
como estudante de Medicina, faça o acolhimento. Ela informa que
já conhece a história da paciente e que Z
PERGUNTAS:
Diante do exposto, reflita com seu grupo e responda às questões a
seguir:
A. Quais perguntas você faria na anamnese dessa paciente? Justifique
a escolha de cada uma das perguntas.
B. Os sintomas apresentados podem ser de origem emocional?
C. Como distinguir sintomas de origem emocional de sintomas de
origem patológica por doenças ou alterações anatômicas?
D. Como você conduziria o exame físico da paciente?
E. Quais orientações você pode fornecer para auxiliar a paciente?
F. Quais propostas você faria na elaboração de um plano terapêutico?
RESPOSTAS:
A - Ao conversar com a Sra. Zuleica, procuraria entender melhor o que ela estava sentindo, buscando as perguntas para conhecer melhor a paciente e seus sintomas. Saber exatamente como é essa palpitação, se acontece sempre ou só de vez em quando, e o que a piora ou melhora, é importante para diferenciar problemas do coração de outras causas, como a ansiedade. Aliás, perguntar sobre o sono, apetite e como ela está se sentindo emocionalmente também ajuda a entender se a ansiedade pode estar envolvida. Já a localização e o tipo de desconforto que ela sente no peito nos ajudam a descobrir se a causa pode ser cardíaca, digestiva, muscular ou até mesmo emocional. É importante saber também se na família dela tem casos de pressão alta, diabetes ou problemas no coração, pois essas doenças podem ser hereditárias. Também perguntaria sobre remédios, cigarro e bebida alcoólica, pois esses fatores podem afetar o coração.
B - Sim, os sintomas de Zuleica podem ser de origem emocional. Ansiedade e estresse crônico podem se manifestar fisicamente, incluindo palpitações, desconforto no peito, falta de ar, tontura e alterações no sono e apetite. A rotina estressante de Zuleica, com longas jornadas de trabalho, responsabilidades com o pai acamado e dificuldades financeiras, aumenta a probabilidade de sintomas psicossomáticos.
C - Para diferenciar sintomas emocionais de patológicos na Zuleica, podemos observar se:
Palpitações e desconforto: Relacionados a momentos de estresse (emocional) ou aparecem sem motivo aparente (patológico)?
Intensidade: Variável e flutuante (emocional) ou constante (patológico)?
Outros sintomas: Ansiedade, alterações de humor (emocional) ou febre, perda de peso (patológico)?
D - Ao iniciar o exame físico, primeiramente me apresentaria como estudante de medicina e explicaria cada etapa do processo para que a Sra. Zuleica se sentisse confortável e segura. Com tranquilidade e respeito, verificaria seus sinais vitais (pressão arterial, frequência cardíaca, temperatura e frequência respiratória). Em seguida, realizaria a ausculta cardíaca e pulmonar, buscando identificar algum som anormal como sopros, arritmias ou crepitações. A palpação do abdômen também seria importante para verificar a presença de massas ou aumento de órgãos. Durante todo o exame, observaria atentamente expressões de dor ou desconforto, garantindo que a Sra. Zuleica se sinta acolhida e à vontade para se comunicar.
E -
1. Hábitos de vida:
Alimentação balanceada: Incentivar o consumo de frutas, verduras e legumes, reduzindo alimentos processados e ricos em gordura.
Atividade física regular: Caminhadas leves, alongamentos ou outras atividades prazerosas podem ajudar a reduzir o estresse e melhorar a saúde cardiovascular.
Sono adequado: Buscar uma rotina regular de sono, com horários consistentes para dormir e acordar.
Técnicas de relaxamento: Respiração profunda, meditação ou yoga podem auxiliar no controle da ansiedade e do estresse.
2. Manejo do estresse:
Organização do tempo: Priorizar tarefas, delegar responsabilidades quando possível e estabelecer limites para evitar a sobrecarga.
Rede de apoio: Conversar com amigos e familiares, buscar grupos de apoio ou considerar a possibilidade de contratar um cuidador para auxiliar com o pai, mesmo que por alguns dias na semana, para ter um tempo para si mesma.
Acolhimento e escuta: Reforçar que ela não está sozinha e que seus sentimentos são válidos. Oferecer suporte emocional e incentivar a busca por ajuda profissional, se necessário.
3. Retorno e acompanhamento:
Agendar retorno: Marcar uma nova consulta para reavaliar os sintomas e acompanhar a efetividade das orientações.
Esclarecer dúvidas: Disponibilizar-se para responder às perguntas e esclarecer qualquer dúvida que ela possa ter.
4. Orientações específicas (caso necessário):
** Medicação:** Se a Dra. Bete prescrever alguma medicação, explicar como e quando tomar, além de possíveis efeitos colaterais. (lembrando que ainda não temos conhecimento acadêmico para receitar, então a médica responsável que faria a prescrição nesse caso...)
Encaminhamento: Caso seja necessário encaminhamento para cardiologista ou outro especialista, explicar o motivo e fornecer informações sobre o profissional.
F - O plano terapêutico que eu recomendaria seria na tentativa de integrar diferentes abordagens para promover o bem-estar físico e mental da paciente. Primeiramente, exames complementares devem ser solicitados para investigar a causa das palpitações e do desconforto torácico, descartando ou confirmando causas cardíacas. Em paralelo, seria interessante estimular a paciente a adotar hábitos de vida mais saudáveis, incluindo alimentação balanceada, prática regular de exercícios físicos leves e técnicas de relaxamento para reduzir o estresse. Se necessário, o uso de medicamentos para controle da ansiedade ou outros sintomas poderá ser avaliado. É fundamental também oferecer suporte emocional e psicológico, incentivando a paciente a buscar acompanhamento profissional caso precise. O acompanhamento médico regular será essencial para monitorar a evolução do quadro clínico e ajustar o plano terapêutico conforme necessário.
Atendimento de parada cardiorrespiratória e de engasgo, ação educacional e atendimento do caso clínico MedRoom.
Nesta atividade, não realizamos ela totalmente no laboratório. Tivemos uma oficina muito interessante em sala de aula de ressuscitação cardiorrespiratória, e honestamente? todas as aulas deveriam ser assim, práticas, com a professora orientando e nós aprendendo ali na hras a realizar as manobras, intervenções e manuseio correto. Gostei muito da atividade e espero que possamos realizar mais atividades assim nos semestres seguintes. Também tivemos um roteiro que nos foi dado durante os atendimentos aos pacientes atores, mas acredito fielmente que a parte mais importante foi a aula prática em sala e não pude responder nem realizar o roteiro, pois eu tinha uma atividade em casa que precisei sair mais cedo da aula.
Agora vamos aos pacientes atendidos.
Geralmente sempre acompanho os atendimentos do meu grupo e sou acompanhado por eles. Mas dessa vez foi diferente, no meu atendimento fui acompanhado por uma colega que não faz parte do meu grupo e um dos atendimento que eu acompanho, acompanhei um grupo que não era o meu. Por fim, no ultimo atendimento, que foi realizado pela minha colega Letícia, pude acompanhar sua consulta. As consultas foram retorno, e atendemos os mesmos pacientes (atores diferentes) das ultimas consultas.
A primeira paciente, foi eu quem atendi, paciente Cremilda. Comparada ao meu primeiro atendimento, gostaria de ressaltar algumas dificuldades, melhorias e pontos importantes da minha consulta. Primeiramente, como da ultima vez, consegui realizar a consulta por completo. corrigi algumas das falhas que tive na ultima consulta, como não conseguir aferir o pulso da paciente nos pés. Porém senti dificuldade na ausculta, pois deveria ter pedido a paciente para deitar-se e esqueci de olhar turgor e perfusão. Também cometi um erro grave, esqueci de realizar o procedimento céfalocaldal e acabei pegando nos pés da paciente e depois tocando no rosto e boca dela. Erro este que tenho que estar sempre atento. No mais, achei a consulta tranquila, mas estava um pouco mais nervoso que a ultima, imagino que por que tive algumas complicações na minha vida pessoal na semana.
Na segunda consulta, minhas colegas faltaram e fui assistir ao atendimento de outro grupo. A minha colega quem realizou o atendimento não conseguiu finalizar a consulta a tempo, porém acredito que ela tenha ido muito bem no que conseguiu realizar. Já no ultimo atendimento, acompanhei a minha colega letícia, quem realizou um excelente atendimento, como sempre, demonstrando conhecimento, calma e um comportamento compatível com um atendimento de qualidade. Pude aprender muito com o atendimento dela para que eu possa realizar um excelente atendimento no dia da minha prova.