No MedLab, com a professora Dani, a dinâmica se manteve similar, com revisões e atividades práticas. Apesar de reconhecer a excelência da professora, ainda sinto que algumas atividades poderiam ser otimizadas para o formato online, liberando tempo para aprofundarmos temas mais desafiadores.
Nesta etapa, exploramos o mundo microscópico dos agentes infecciosos. No MedLab, aprofundamos o estudo das bactérias, seus mecanismos de patogenicidade e a ação dos antibióticos. Através de análises de casos clínicos, senti falta de mais análises práticas, compreendemos as diferentes infecções bacterianas, como pneumonia e meningite, correlacionando os sintomas com as alterações fisiológicas e os resultados de exames laboratoriais. Observamos lâminas com diferentes tipos bacterianos, aprendendo a reconhecer suas características morfológicas e a importância da coloração de Gram.
No Laboratório Morfofuncional, o foco se voltou para fungos e helmintos. Investigamos as características únicas desses agentes, seus ciclos de vida e os mecanismos de infecção que causam doenças como candidíase, dermatofitoses e ascaridíase. A análise de lâminas no HistologyGuide nos permitiu visualizar as estruturas desses parasitas e as alterações que causam nos tecidos. As discussões em sala sobre os aspectos epidemiológicos e clínicos das doenças parasitárias foram enriquecedoras, complementando o aprendizado.
Infelizmente, alguns temas importantes, como dengue, chikungunya, artrite reumatoide, tuberculose e cobertura vacinal, foram abordados superficialmente. Senti falta de uma maior integração entre as aulas de MedLab e Morfofuncional, explorando a relação entre os agentes infecciosos, a resposta do organismo e as alterações morfológicas dos tecidos. Acredito que a inclusão de atividades práticas mais desafiadoras, como simulações de diagnóstico e interpretação de exames de imagem, tornaria as aulas mais engajadoras.
Assim como no primeiro ciclo, mantenho minha opinião sobre a estrutura das aulas. A divisão em duas partes limita a discussão e a troca de conhecimentos entre os grupos. A aplicação de metodologias ativas, como a resolução de problemas em pequenos grupos e a apresentação de seminários, poderia estimular o aprendizado e a participação dos alunos. Apesar das dificuldades, sigo motivado a aproveitar ao máximo as oportunidades de aprendizado e contribuir para a construção de um ambiente acadêmico mais dinâmico e colaborativo.