Esta parte do portifólio é bem complexa de escrever, mas não mais que a de morfo. Irei resumir brevemente nosso aprendizado nessa matéria nesse segundo ciclo. As aulas de TBL são muito boas para ter uma base para um estudo mais aprofundado em casa. Fico muito satisfeito com o professor e com o meu aprendizado nessa aula.
Neste ciclo, aprendemos sobre os agentes infecciosos, aprofundando nossos conhecimentos sobre bactérias, fungos e helmintos. As bactérias, organismos procariontes unicelulares, foram exploradas em detalhes, incluindo suas estruturas (como parede celular, flagelos e pili), mecanismos de patogenicidade (toxinas, enzimas e cápsula) e os princípios de tratamento com antibióticos (bactericidas e bacteriostáticos). Revisamos as principais infecções bacterianas, como pneumonia, meningite e infecções do trato urinário, aprofundando a fisiopatologia, manifestações clínicas e diagnóstico laboratorial. Também focamos nos mecanismos de resposta imune inata e adaptativa às bactérias, com ênfase na ação de células fagocíticas, linfócitos e anticorpos.
Passando para os fungos, organismos eucariontes que podem ser unicelulares (leveduras) ou multicelulares (bolores), estudamos suas características morfológicas (hifas, micélios e esporos), mecanismos de infecção (micoses superficiais, cutâneas e sistêmicas) e as principais classes de antifúngicos. Exploramos as micoses mais comuns, como candidíase, dermatofitoses e criptococose, detalhando seus quadros clínicos e abordagens terapêuticas. O estudo foi complementado com a descrição da resposta imune aos fungos, destacando o papel de células como neutrófilos e macrófagos, além da importância da imunidade celular.
Por fim, adentramos o universo dos helmintos, organismos multicelulares complexos que podem causar diversas doenças parasitárias. Investigamos os principais grupos de helmintos (nematódeos, platelmintos e cestódeos), seus ciclos de vida (hospedeiros definitivos e intermediários), mecanismos de patogenicidade e as diferentes classes de anti-helmínticos. Analisamos as helmintíases mais prevalentes no Brasil, como ascaridíase, esquistossomose e teníase, aprofundando o estudo de seus aspectos epidemiológicos, clínicos e terapêuticos. Também compreendemos a resposta imune complexa e dinâmica contra helmintos, com ênfase na participação de eosinófilos, mastócitos e IgE.